sábado, 3 de dezembro de 2011

ATÉ ONDE VAI A FALTA DE AMOR PROPRIO.







Ontem assistindo o programa do Ratinho, (gosto de assistir para me distrair), quando quero algo mais; digamos cultural; eu leio um bom livro.
Gosto quando tem DNA, mas ontem deu para entristecer:
Até onde um ser humano pode se rebaixar?
É muito difícil conseguir entender essas mulheres.
Estavam presentes: O homem, a sua esposa de mais de vinte anos de casamento, a irmã dela, do outro lado a mãe da criança que é amante do homem há três anos com uma amiga.
A esposa uma mulher magoada, rejeitada, renegada, aceitando toda aquela situação deprimente, mas considerando a amante sem vergonha o marido um coitado que foi seduzido.
A irmã dela revoltada também com a amante somente.
Ele se achando a ultima coca-cola do deserto...
A amante que é bem mais moça que a esposa, toda cheia por ter a filha com ele, se considerando superior a esposa.
Ele falando que ama a amante e que não irá largar nunca.
O que é mais revoltante é que a esposa ainda falava querendo aparecer orgulhosa que dela ele não quer se separar. A amante dizendo: Eu que falo para ele não te largar...
Enfim, poderia até ser tudo combinado, mas todos nós sabemos que muitos vivem assim...
Eu realmente não consigo entender por que uma mulher tem que ficar com um traste desses?
Pela idade adiantada do casal tenho certeza que não é a primeira amante e nem será a ultima.
Como uma mulher que tem tudo para ser feliz, inclusive até arrumar um companheiro de verdade, se sujeita a isso?
Pela dependência econômica? Por amor que ela ainda se declarou? Pela necessita de sofrer, ser a vitima? Pelos filhos? Meu Deus é terrível seja qual for à opção.
Nunca mulher alguma tem que aceitar ser pisoteada como capacho, por amor aos filhos tem que se posicionar, ir a luta, viver, não precisamos de um homem-traste como esse para sermos infelizes, viver com o coração magoado? Chorando? Sabendo que ele não dormiu em casa porque estava com a outra? Os filhos assistindo a tudo isso, com certeza são pessoas ressentidas, acreditando que o casamento é um contrato assinado por duas pessoas para um pisotear, massacrar o outra? Dividir o mesmo teto para viver infeliz para sempre?...
Do outro lado a amante mais nova.
Ela é separada tem dois filhos do primeiro casamento e diz toda orgulhosa que se apaixonou por ele desde os onze anos, mas que havia se mudado para outro estado e quando retornou já separada e ela aceita viver esse triangulo sem problema nenhum.
No outro bar que ele comprou ela foi à primeira conhecer, como se fosse um troféu, ele sendo disputado por duas mulheres completamente desvalorizadas, usadas como objeto do desejo daquele homem sem escrúpulos nenhum.
Não estou aqui em hipótese nenhuma declarando que quando nos casamos tem que ser para a vida toda, pois com certeza a vida é uma metamorfose sempre em movimento, trazendo e levando fatos e acontecimentos. Mas para quem tem um pingo de dignidade, de amor próprio pode muito bem se separar e buscar a sua felicidade, nem sempre estarmos casados é certificado de felicidades e muito menos de propriedade eterna.
Quando em um relacionamento acaba o respeito com certeza o amor a quilômetros antes já desembarcou, e o casal nem se deu conta.
Assisti um pouco atônitas duas mulheres sem amor próprio, disputando um homem sem escrúpulo sem vergonha na cara.
Enfim, um trio que com certeza não sabem o significado verdadeiro das palavras: União, amor e respeito. E mais deprimente? Sentem prazer com esse sofrimento.


Autora: Cyda Ferraz.
Cyda Ferraz
Enviado por Cyda Ferraz em 03/12/2011
Código do texto: T3369800





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